O senador Dário Berger (PMDB-SC) deve passar a compor a comissão especial do impeachment na condição de titular, ocupando a vaga de José Maranhão (PMDB-PB), que deixará o colegiado. Ofício tratando da indicação, assinado pelo líder do PMDB, senador Eunício Oliveira (CE), foi lido no final da sessão plenária desta sexta-feira (22).

“Estou ciente de tamanha responsabilidade e afirmo que deveremos analisar o processo de todas as formas legais e jurídicas e esgotar todas as análises antes da decisão final. Devo honrar minha participação neste momento histórico do Brasil”, garantiu Dário, o único parlamentar catarinense a compor a comissão como membro titular.

O partido deverá ainda indicar nome para ocupar a vaga de suplente antes reservada a Dário Berger. A comissão é integrada por 21 membros titulares e igual número de suplentes. A formação indicada por partidos e blocos partidários será submetida a voto em Plenário, na segunda-feira (25).
Aprovada a comissão, caberá ao senador mais velho convocar a primeira reunião, onde serão eleitos o presidente e o relator. Com a saída de José Maranhão, a posição de parlamentar mais velho cabe agora ao senador Raimundo Lira (PMDB-PB), que já havia sido indicado por seu partido para presidir a comissão. O PMDB, por ser a maior bancada no Senado, tem o direito à indicação.
Lira já havia sido indagado sobre quando os trabalhos teriam início, adiantado que, segundos os ritos e prazos de funcionamentos, a instalação da comissão seria na terça-feira, às 10h.