O senador Dário Berger (MDB/SC) participou ativamente da audiência pública realizada nesta quinta-feira (10/05), na comissão mista da Medida Provisória 821/2018, que criou o Ministério Extraordinário da Segurança Pública. Participaram da audiência, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e os secretários-executivos do novo ministério e do Ministério da Justiça.
Dário é o relator da comissão mista do Congresso encarregada de analisar a MP e destacou durante a reunião a importância de enfrentar as diferenças sociais para sanar problemas graves de segurança no país.

A questão social, na minha opinião, é a solução para todos os problemas que nós estamos vivendo no país. E o Brasil continua cada vez mais imperialista, nasceu imperialista, nasceu oligárquico, nasceu pelos poderosos e continua. As ações políticas e sociais são preferencialmente voltadas a esse segmento quando, na verdade, nós temos que efetivamente inverter essa lógica”, pontuou Dário.

A MP desmembrou o Ministério da Justiça para criar a nova pasta, dedicada apenas à segurança pública. O governo considera necessária a criação do ministério extraordinário para acelerar a integração da segurança pública em todo o território nacional, em cooperação com estados e municípios, e para tentar conter a sensação de insegurança da população.
Para o ex-ministro da Justiça na gestão Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, a violência não será reduzida dessa forma.
“Essa visão de” vamos criar um Ministério da Segurança Pública que vai se focar na polícia” é um erro porque o problema da segurança pública exige uma integração muito forte com o Judiciário, o Ministério Público e o sistema prisional, além de um peso governamental na relação com outras pastas para produção de políticas sociais”, disse.
Os secretários-executivos do Ministério da Justiça, Gilson Mendes, e do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, Luís Carlos Cazetta, entretanto, defenderam o desmembramento. Eles disseram que a medida vai permitir mais dedicação a temas como a questão indígena e a política antidrogas. Mas também ressaltaram a necessidade de integração para o combate à criminalidade surtir efeito.
Na próxima audiência pública, marcada para quinta-feira (17/05), às 10h, a comissão mista deve ouvir representantes das Polícias Federal e Rodoviária Federal, do Departamento Penitenciário Nacional, da Força Nacional de Segurança e da OAB.

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