O senador Dário Berger, presidente da Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado, participou nesta segunda-feira (29) do lançamento do abaixo-assinado on-line para exigir investimentos nas rodovias federais do estado. O evento promovido pela Federação das Indústrias (FIESC) e Grupo ND faz parte da campanha “SC não Pode Parar” e contou com a presença de diversas lideranças empresariais, parlamentares, autoridades e representantes da sociedade civil.

Em pronunciamento, Dário destacou a importância da união de esforços para cobrar o que é de direito de Santa Catarina e criticou a histórica falta de investimentos no setor de infraestrutura e logística no estado.

“Santa Catarina é uma locomotiva econômica de excelência que ocupa 1% do território nacional, é a sexta economia, mas somente a 23ª em retorno de investimentos. A falta de recursos para infraestrutura é inadmissível. Se fossemos um país, teríamos nossos problemas resolvidos. Recebemos pouco mais de 10% do que contribuímos para a União”, ressaltou o senador.

O presidente da CI também lembrou do período em que presidiu a Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional (CMO), em 2017, quando conseguiu viabilizar e aprovar no Orçamento Geral da União mais de R$ 500 milhões para obras nas rodovias catarinenses.

“Depois de muito trabalho e articulação, com o apoio do Fórum Parlamentar, garantimos R$ 454 milhões a mais do que o governo havia proposto no texto original da Lei Orçamentária. Se as obras não pararam, foi graças a esses recursos”, explicou Dário.

De acordo com pesquisa da CNT, em conjunto com a PRF, em 2020 Santa Catarina ocupou a segunda posição no ranking nacional de acidentes de trânsito. Entre 2011 e 2020 foram 134.222. Os custos com o sistema de saúde e danos materiais alcançaram o valor de R$ 18,6 bilhões – muito mais do que os investimentos necessários para manter uma razoável estrutura rodoviária.

Estão na pauta do abaixo-assinado as obras de duplicação de rodovias estratégicas, que têm sido postergadas por anos; estradas em estado precário, que exigem restauração; e medidas para melhorar a segurança e eficiência dos corredores logísticos estratégicos.

“O atual cenário implica prejuízos sociais, econômicos e ambientais inestimáveis e ameaça todos os setores econômicos – indústria, comércio, serviços, turismo e agropecuária. Este abaixo-assinado será entregue ao presidente da República”, informou o presidente da FIESC, Mario Aguiar.

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