Dos 48 milhões de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos, 11 milhões (23%) não trabalham, nem estudam ou se qualificam. Esse dado, presente em pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), foi debatido na Comissão de Educação do Senado. O presidente do colegiado, senador Dário Berger (MDB-SC), afirmou que é urgente a adoção de políticas de estímulo à formação e ao emprego dessa parcela da população.

“Esta parcela de nossa juventude, fruto do desaquecimento econômico brasileiro, cresceu 6% (600mil jovens) em 2018, segundo os dados mais recentes do IPEA”, relatou Dário.

O número corresponde a um dos maiores percentuais de jovens nessa situação entre nove países da América Latina e do Caribe.

Outros 49% dos jovens se dedicam exclusivamente a estudo ou capacitação, 13% só trabalham e 15% trabalham e estudam ao mesmo tempo.
O senador defendeu investimentos no Ensino Médio aliado à educação técnica como uma das maneiras de enfrentar este problema.

De 2012 a 2015, o número de jovens participantes do Programa Jovem Aprendiz chegou ao total de 1,3milhão, entretanto esse é o potencial anual de jovens aptos para o programa, ainda segundo o IPEA.

“A iniciativa privada pode ser uma grande aliada na geração de oportunidades, contando com o fomento estatal. É preciso unir a iniciativa privada ao setor público para que possamos deixar para trás essas mazelas e superar estes dados que fazem nossa economia travar ainda mais”, concluiu Dário.

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