Santa Catarina ocupa um lugar de destaque no cenário nacional graças a sua economia sólida e diversificada e ao espírito empreendedor do seu povo. Conduzir os destinos deste estado modelo para o Brasil exige competência, responsabilidade, planejamento e sensibilidade social. Este é um honroso desafio do qual sinto-me preparado para assumir.

Os catarinenses de Norte a Sul, espalhados por pouco mais de 1% do seu território, acordam cedo, dormem tarde, são resilientes e constroem com sua força de trabalho uma das unidades federativas mais prósperas do país, sendo a 6ª maior economia nacional. Mesmo nos momentos mais difíceis, nos superamos. Somos os últimos a entrar numa crise e os primeiros a se livrar dela. Mérito dos catarinenses.

O governo só não pode atrapalhar, gerar instabilidade. O governante de um estado pujante como o nosso precisa ser um animador, um indutor de políticas públicas capazes de gerar mais oportunidades, segurança jurídica, competitividade e menos burocracia. É preciso pensar e projetar Santa Catarina para o futuro. Esse é o desafio! Mas como fazer?

Fui prefeito por 16 anos, tenho experiência na administração pública e privada como empresário. Por isso, posso afirmar com convicção que administrar é estabelecer prioridades e metas para alcançar os resultados. Esse deve ser o foco de qualquer gestor responsável.

Qual é o plano de desenvolvimento econômico e social a curto, médio e longo prazo que temos hoje?

É preciso fortalecer as vocações econômicas de cada região, fortalecendo toda a cadeia produtiva – do campo à indústria.

É urgente uma agenda estratégica com investimentos na infraestrutura e na logística do estado para que nossas empresas tenham ainda mais competitividade no mercado nacional e internacional. Isso impulsionará a geração de empregos, renda e o crescimento econômico.

Não dá mais para aceitar que dia após dia as nossas rodovias sejam protagonistas do noticiário trágico de acidentes e mortes.

Não podemos esquecer também que o pós-pandemia exigirá um olhar ainda mais especial para a educação e a saúde pública. Em pleno século XXI, não é aceitável ter nossas crianças e jovens fora da escola. Ninguém pode esperar por anos em uma fila para fazer um exame de média complexidade.

É possível mudar essa realidade. Mais do que isso, é preciso mudar, porque Santa Catarina tem pressa.

 

Dário Berger
Senador da República