A comissão irá apurar a situação dos familiares das vítimas do acidente e o pagamento das indenizações, ainda pendentes

 

O senador Dário Berger (MDB-SC) foi eleito nesta quarta-feira (11), por unanimidade, como vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Chapecoense. A CPI será responsável por apurar, no prazo de 180 dias, a situação dos familiares dos mortos na queda do avião que transportava jogadores, comissão técnica, diretoria da Associação Chapecoense de Futebol, jornalistas e convidados.
O grupo também deverá investigar e identificar o motivo de os familiares ainda não terem recebido as devidas indenizações pelas 71 pessoas mortas no acidente.

 

O colegiado será presidido pelo senador Jorginho Mello (PL-SC), e o relator será o senador Izalci Lucas (PSDB-DF). A comissão será composta por 11 membros titulares e 7 suplentes.

 

Dário ressaltou que a CPI terá uma responsabilidade muito grande, pois o acidente em questão teve proporções irreparáveis. De acordo com ele, as consequências do ocorrido são um longo calvário de decepções e angústia para os familiares das vítimas.

 

“A CPI já chega tarde, mas vem em boa hora para que nós possamos esclarecer à sociedade brasileira e até à sociedade mundial que esse acidente tem características muito mais distantes do que a questão local. Certamente foi fruto de negligência e poderia ter sido evitado. Nós precisamos esclarecer esses pontos e, na medida do possível, punir aqueles que precisam ser punidos e indenizar os familiares. Além disso, encaminhar as nossas posições à Justiça para que se tomem as providências cabíveis com relação a esse caso dramático que assolou Santa Catarina, o Brasil e o mundo inteiro”, pontuou o vice-presidente.

 

 

ACIDENTE

 

No dia 28 de novembro de 2016, o avião que transportava a equipe da Chapecoense, a delegação do time, jornalistas e convidados caiu a poucos quilômetros de Medellín, na Colômbia. Investigações apontaram que a queda foi causada por falta de combustível.

 

Com informações da Agência Senado