Os recursos foram viabilizados após articulação do senador Dário Berger junto a Defesa Civil Nacional
Considerada uma das estradas mais bonitas do mundo, a Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina, passará por obras de prevenção. O Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Newton Ramlow, assinou nesta quarta-feira (17/10), no gabinete do senador Dário Berger (MDB/SC), em Brasília, o empenho com a liberação de R$ 19.084.812,90 do Governo Federal para que os serviços de contenção de encostas na Serra possam sair do papel.
As obras preventivas serão executadas em 25 pontos ao longo da SC-390, passando pelas cidades de Orleans, Lauro Müller e Bom Jardim da Serra.
A solicitação da verba foi feita pelo senador Dário, juntamente com o governador do estado, Eduardo Pinho Moreira, ao ministério da Integração Nacional, em abril de 2018, após a apresentação do projeto detalhado destacando a urgência do pleito e cobrando a agilidade da União na liberação dos recursos.
“A Serra do Rio do Rastro é um cartão postal do nosso estado e do Brasil. Se caracteriza como uma obra de arte na geografia catarinense, mas há muito tempo precisava de atenção do poder público, já que existem vários pontos de deslizamentos de terra e pedras que oferecem riscos à população e necessitam revitalização para garantir segurança aos que trafegam na região. Ciente disso, fizemos todo o esforço necessário, com o apoio do governo do estado e do coronel Newton, para convencer o governo federal da importância dessa obra. Nosso pedido foi acatado e os recursos estão garantidos. Agora o estado está autorizado a fazer a licitação e dar andamento aos demais trâmites para iniciar a obra”, destacou Dário.
A OBRA
De acordo com o secretário Nacional da Defesa Civil, coronel Newton Ramlow, serão incluídos serviços de supressão vegetal, limpeza de canaletas e bueiros, além de aplicação de telas metálicas de alta resistência e cortina atirantada.
O assessor técnico da Defesa Civil de Santa Catarina, Humberto Alves da Silva, explicou que as obras terão impacto mínimo, para não ofuscar a beleza natural do local. Para a contenção, foram escolhidas telas metálicas de alta resistência que ficarão quase que imperceptíveis a quem deseja contemplar o trajeto. O material também é menos agressivo ao meio ambiente.
“Poderíamos optar por outros modelos de intervenção, mas optamos pelo que não vai causar uma agressão visual na paisagem. As telas estarão ancoradas na rocha sem que o usuário da rodovia perceba”, apontou o técnico.
PRIORIDADE PARA A SEGURANÇA
Ainda segundo Humberto Alves da Silva, o prazo de conclusão da obra dependerá de muitas condições, desde o clima (neblina, vento e chuva) até o aparato de logística para a realização dos trabalhos.
“Uma obra desse porte terá um tempo de conclusão mais elástico. Antes de tudo, vamos priorizar a segurança de quem estará executando esse trabalho”, reforçou o técnico.
A intervenção prevê o uso de guindastes, helicóptero, e até alpinistas que serão responsáveis pela remoção de blocos na eminência de queda. Durante os trabalhos, pode haver alterações no trânsito da rodovia