O senador Dário Berger destacou nesta quinta-feira (28) os dados do IBGE que apontam Santa Catarina como o estado de maior bem estar social no país, ou seja, com a maior expectativa de vida e a menor taxa de mortalidade infantil. Na média de 2018, os catarinenses nascidos têm expectativa de viver até 79,7 anos.

 

 

“O povo catarinense é diferenciado, valoriza a qualidade vida, trabalha para que isso aconteça, seja nas grandes ou pequenas cidades. Essa é a marca da nossa gente historicamente. O estado sempre prezou pelo desenvolvimento e o catarinense sabe da importância de investimentos estruturais e das políticas públicas que garantem a qualidade de vida de todos”, disse Dário.

 

 

Se Santa Catarina está na frente de outros estados, segundo Dario Berger, é o resultado da obstinação dos catarinenses. “Se hoje estamos a frente de outros estados não é por acaso e sim devido ao trabalho do nosso povo”, completa o senador.

 

 

 

 

NÚMEROS

De acordo com os dados do IBGE, a expectativa de vida no Brasil subiu para 76,3 anos em 2018 – aumento de três meses e 4 dias em relação a 2017. Também houve queda na mortalidade infantil entre 2017 e 2018.

 

 

As mulheres continuam a ter uma expectativa de vida maior do que a dos homens. Em 2018, a diferença foi a mesma de da última pesquisa há dois anos: 7,1 anos. A expectativa de vida dos homens aumentou de 72,5 anos em 2017 para 72,8 anos em 2018, enquanto a das mulheres foi de 79,6 para 79,9 anos.

 

 

Santa Catarina manteve a condição de estado com a maior expectativa de vida no país. Na média entre homens e mulheres, os catarinenses nascidos em 2018 têm expectativa de viver até 79,7 anos, enquanto no Maranhão, Estado com a pior condição, o número ficou em 71,1 anos.

 

 

As informações sobre a expectativa de vida do brasileiro são usadas como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário no cálculo das aposentadorias da Previdência Social.

 

 

 

MORTALIDADE INFANTIL

A queda da mortalidade na infância (crianças menores de cinco anos de idade) foi de 14,9 por mil nascidos vivos em 2017 para 14,4 por mil em 2018. A probabilidade de um recém-nascido do sexo masculino em 2018 não completar o primeiro ano de vida era de 13,3 a cada mil nascimentos. Já para as recém-nascidas, a chance era de 11,4 meninas não completarem o primeiro ano de vida, informou o IBGE.

“Das crianças que vieram a falecer antes de completar os 5 anos de idade, 85,5% teriam a chance de morrer no primeiro ano de vida e 14,5% de vir a falecer entre 1 e 4 anos de idade”, diz a nota divulgada pelo instituto.

 

 

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), preveem como meta para todos os países a redução, até 2030, da taxa de mortalidade infantil até cinco anos para no máximo 25 por mil nascidos vivos. Conforme um relatório do Unicef divulgado em setembro, na Argentina, a taxa ficou em 9,9 em 2018, ante 6,5 nos Estados Unidos, e 5,0 no Canadá e em Cuba. Na Nigéria, na costa oeste da África, a taxa de mortalidade infantil antes dos cinco anos é de 119,9 por mil nascidos vivos.

 

 

A mortalidade infantil no Brasil teve uma forte queda desde 1940 – o IBGE usa 1940 como parâmetro porque foi a partir dali que foi verificada uma primeira fase de transição demográfica, caracterizada pelo início da queda nas taxas de mortalidade. Naquele ano, a chance de morrer entre 1 e 4 anos era de 30,9%. A mortalidade infantil, no grupo de zero a um ano de idade, apresentou declínio da ordem de 91,6%, passando de 146,6 por mil em 1940 para 12,4 por mil em 2018.

 

 

Segundo o IBGE, a queda na mortalidade infantil está relacionada com a melhoria nas condições sanitárias. “As crianças na faixa etária de 0 a 5 anos são muito sensíveis às condições sanitárias que no passado eram extremamente precárias. A distribuição dos óbitos das crianças menores de 5 anos está em conformidade com as que ocorrem nas regiões mais desenvolvidas, com a concentração dos óbitos antes do primeiro ano de vida da criança”, diz a nota do IBGE.

 

 

(Com Informações da Agência Estado e Agência Brasil)